quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Bye, bye Celulite - com Dra. Larissa Figueirêdo!


Nós estamos naquela fase do ano em que começamos a nos preocupar com o verão. Sim, eu digo preocupar, pois nessa época começamos a nos questionar se conseguiremos colocar o famoso “biquíni sem canga e sem vergonha”! Chegamos no momento ideal de iniciar (ou intensificar) as dietas e os tratamentos corporais.

Uma das principais queixas das mulheres é a lipodistrofia ginóide (nome técnico para a famosa “celulite”). A celulite é uma alteração de etiologia desconhecida, mas uma variedade de causas parece contribuir para o seu desenvolvimento, incluindo fatores estruturais, circulatórios, hormonais e inflamatórios.

A condição pode ser classificada em graus variados, conforme a apresentação clínica:

- Grau 0: sem alteração da superfície cutânea.
- Grau I: a superfície da área afetada é plana quando o indivíduo está em pé, mas as alterações podem ser vistas quando se pinça a área com os dedos ou sob contração da musculatura local;
- Grau II: aspecto em pele de laranja ou acolchoado é evidente quando o indivíduo está em pé sem nenhuma manipulação;
- Grau III: alterações descritas em II estão associadas a sobrelevações e modulações.

 Por possuir uma etiopatogenia complexa, multifatorial e incompletamente conhecida, ainda não existe tratamento 100% eficaz e definitivo. Mas então, o que fazer?
Existem várias opções de tratamento com tecnologia suficiente para melhorar muito, tanto a flacidez quando a celulite.

Muitas pacientes me perguntam se vale à pena investir em cremes caros para melhorar a celulite. Hoje sabemos que nenhum creme é capaz de atingir o subcutâneo (gordura) e melhorar assim a celulite. Porém, eles podem ser bem-vindos para auxiliar a melhorar a textura da pele (tornando-a mais macia), ajudar na firmeza e também para ativar o metabolismo na área afetada.

Um bom creme deve conter:

- Cafeína
- Retinol
- Antioxidantes, como vitamina C e chá-verde.

Associados à drenagem linfática, tornam-se mais interessantes, principalmente no quesito prevenção.

Em alguns casos, a subcisão é a melhor alternativa. Trata-se de uma cirurgia feita em consultório, na qual o dermatologista rompe as fibroses que ªpuxamª a pele para baixo e que provocam as depressões, através de uma agulha que é introduzida no tecido subcutâneo.

Antes e depois da subcisão:
Foto Reprodução/ Google 


Outra opção disponível é a radiofrequência. O aparelho produz um aquecimento no tecido subcutâneo, de modo a favorecer a circulação. Além disso, estimula a formação de colágeno, o que favorece a regeneração da pele.

Paciente realizando Radiofrequência:

Foto Reprodução/Google


Enquanto não possuímos um tratamento definitivo, aí vão mais algumas dicas:

1) Acúcares e alimentos ricos em gorduras contribuem para a formação e piora do quadro. Evite-os!
2) Alimentos ricos em sal aumentam a retenção de líquidos. Retire o sal da mesa e prefira o sal rosa para o preparo dos alimentos.
3) O fumo e as roupas muito justas pioram a circulação. O ideal é cessar o fumo! Prefira roupas mais leves e de tecido de algodão.
4) Exercícios físicos melhoram a circulação e ativam a drenagem linfática. Pratique e sinta as vantagens da atividade.

Beijos,

Dra. Larissa Figueirêdo
CRMBA 27268.


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